O papel de 'O dia dos prodígios', de Lídia Jorge, na fundação da prosa portuguesa contemporânea
Resumo
Este artigo apresenta considerações a respeito de O dia dos prodígios (1980), romance de estreia da escritora portuguesa Lídia Jorge, e seu estabelecimento como um dos romances fundadores da prosa contemporânea daquela literatura. Por apresentar aspectos inovadores, os quais apontam para um processo de ruptura com a geração que o antecedeu, O dia dos prodígios foi considerado pelo filósofo Eduardo Lourenço como um romance-chave para compreender a Revolução dos Cravos (1974) e suas consequências, com o distanciamento de seis anos em relação ao levante. A partir dessa constatação, este artigo discutirá os principais aspectos transformadores do romance, no sentido de confirmar seu caráter fundador, o qual, diga-se, se dá em conjunto com outras obras publicadas em seu entorno temporal.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/matraga.2019.37284
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ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/matraga
Palimpsesto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ:
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