O estudo do advérbio nas sentenças do português brasileiro
Resumo
Este artigo pretende demonstrar resultados de uma pesquisa que procurou investigar se o posicionamento do advérbio não é livre. Ancorado na Teoria Gerativa, este trabalho tem como hipótese que determinados advérbios ocupam, grande parte das vezes, posições fixas na sentença. Cinque (1999) e Rocha & Lopes (2015) são autores que fundamentam também o quadro teórico desta pesquisa e demonstram, de modos distintos, que determinados advérbios mantêm-se em posições fixas em sentenças. Outros advérbios, no entanto, não têm posição tão fixa. Esta pesquisa, por meio de análise de transcrição de falas reais, investigou e tabulou 548 advérbios presentes em diálogos de falantes nativos do português brasileiro e classificou dezoito tipos de advérbios e suas respectivas posições. O corpus foi construído a partir de gravações de aulas de uma escola privada, em Belo Horizonte, e trazido para esta investigação em uma abordagem qualitativa e quantitativa. Os resultados deste trabalho demonstraram que os advérbios, tradicionalmente tidos como termos acessórios da oração, podendo aparecer em diversas posições na sentença, nem sempre são livres e que determinados tipos de advérbios só se encontram em posições fixas na sentença.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/matraga.2018.32607
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ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/matraga
Palimpsesto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ:
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