Estudo toponímico dos nomes de bairros de São Luís/MA
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2018.32129Palavras-chave:
Lexicologia, Toponomástica, Motivação toponímica, Toponímia ludovicense.Resumo
O nome de lugar é uma testemunha do valor, da importância e das particularidades que influenciaram o denominador na hora de nomeá-lo. Fundamentada nessas premissas, esta análise consiste no estudo de atuais 81 nomes de bairros da capital do Maranhão, sob a perspectiva da sua origem e evolução histórica. Nosso intuito é determinar a motivação toponomástica de 81 nomes de lugares em quatro períodos sincrônicos, comprovando qual das duas categorias taxonômicas, a física ou a antropocultural, com suas taxes, é mais recorrente na formação do perfil toponomástico ludovicense. O corpus, fruto da pesquisa documental e de campo, é constituído de 81 topônimos oficiais usados atualmente pela Prefeitura de São Luís, e a metodologia adotada é a proposta por Dick (1990, 1994) e Curvelo (2009), que elencam 31 taxes classificatórias dos topônimos. Além desse Método Tipológico, usamos o Questionário Toponímico e Fichas Lexicográfico-Toponímicas para registrar os dados coletados em quatro áreas toponímicas: Centro, Centro-Rio Bacanga, Centro-Rio Anil e Centro-Caminho Grande. Ao final da pesquisa, constatamos que a Microtoponímia dos 81 nomes de bairros ludovicenses configura-se de 57 topônimos de natureza antropocultural, 20 de natureza física e de 04 de natureza mista, evidenciando que a motivação toponímica dos bairros foi, predominantemente, a antropocultural e não a física. Ao longo de 404 anos de história de São Luís, percebemos que a nomeação dos bairros decorre de fatores de natureza diversa: culturais, sociais, geográficos, históricos, econômicos, políticos e habitacionais.
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