Autoficção como dispositivo: alterficções

Autores

  • Evando Nascimento Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2017.31606

Palavras-chave:

Autoficção. Autobiografia. Alterficção. Gênero. Testemunho.

Resumo

Aborda-se a autoficção, interpretando-a não como um novo gênero, mas sim como um dispositivo ou categoria reflexiva. Propõe-se a revisão de alguns temas ligados ao neologismo inventado pelo crítico e escritor francês Serge Doubrovsky em 1977. Distingue-se autoficção de autobiografia, propondo-se igualmente um terceiro termo, a alterficção. Por fim, é dado um testemunho pessoal sobre a autoficção como fator inventivo.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.31606

 

Biografia do Autor

Evando Nascimento, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Ensaísta, escritor e professor universitário. Nos anos 1990, foi aluno de Jacques Derrida, na EHESS, e de Sarah Kofman, na Sorbonne. Ministrou cursos e palestras em diversas instituições brasileiras e internacionais, tais como Universidade Federal de Juiz de Fora, Université Stendhal de Grenoble, Manchester University e Univer­sité de Paris. Realizou pós-doutorado na Universidade Livre de Berlim, em 2007. Publicou, entre outros, Derrida e a literatura (É Realizações, 3ª. ed.) e Clarice Lispector: uma literatura pensante (Civilização Brasileira). E os livros de ficção Retrato desnatural (Record), Cantos do mundo (Re­cord, finalista do Prêmio Portugal Telecom) e Cantos profanos (Globo). Dirige a Coleção Contemporânea (Civilização Brasileira).

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Nascimento, E. (2017). Autoficção como dispositivo: alterficções. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 24(42), 611–634. https://doi.org/10.12957/matraga.2017.31606