Clémence Boulouque: a narrativa de filiação como escrita do trauma

Autores

  • Laura Barbosa Campos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2017.30222

Palavras-chave:

Narrativa de filiação. Trauma. Clémence Boulouque.

Resumo

As “narrativas de filiação” são manifestações contemporâneas do gênero autobiográfico, assim denominadas pelo teórico Dominique Viart desde meados da década de 1990. O número considerável de publicações que abarcam a temática da filiação, da herança e da transmissão levou Viart a considerá-las como um abrangente fenômeno de época. O presente artigo objetiva refletir sobre essa modalidade autobiográfica na perspectiva da inscrição do trauma. O corpus é composto por Mort d’un silence [Morte de um silêncio] (2003), narrativa na qual a escritora francesa Clémence Boulouque evoca a morte trágica de seu pai.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.30222

 

Biografia do Autor

Laura Barbosa Campos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestra em Literaturas Francófonas pela Universidade Federal Fluminense e Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense. Professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência de ensino e pesquisa na área de Letras, com ênfase em estudos de literatura, atuando principalmente nos seguin­tes temas: escritas de si, construções identitárias, narrativas de filiação, judeidade, teoria do testemunho.

 

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Campos, L. B. (2017). Clémence Boulouque: a narrativa de filiação como escrita do trauma. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 24(42), 680–693. https://doi.org/10.12957/matraga.2017.30222