Literatura e pensamento: a lógica da ambigüidade e a lógica da não-contradição
Palavras-chave:
Imaginação, ludismo, razão, mimese, saber.Resumo
Este texto propõe a discussão do lugar da imaginação e do lúdico na formação do saber. Apresenta o discurso filosófico grego como a origem do pensamento racional ocidental, que se constitui a partir da oposição com o pensamento veiculado no discurso mitopoético. Caracteriza o discurso da razão a partir de uma lógica da não contradição e o discurso mito-poético constituído por uma lógica da ambigüidade. Também é evidenciada a continuidade dessa divisão no pensamento do séc. XVII, a partir da afirmação da confiança em uma razão que se funda na lógica causal e opositiva, contraposta por Vico, através da caracterização do pensamento poético, que apresenta uma lógica da semelhança, em que a analogia e a repetição constituem os universais poéticos. O saber produzido pelo pensamento mito-poético acolhe a experiência e as possibilidades de produzir conhecimento oferecidas pela abertura à pluralidade, à alteridade e ao descentramento da subjetividade.
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