A mão do poeta: signo, símbolo e léxico

Autores

  • Marcus Alexandre Motta UERJ

Palavras-chave:

signo, léxico, poemas, Pessoa.

Resumo

Este texto busca refletir sobre a circunstância lexical da mão do poeta em dois poemas de “Fernando Pessoa” ¯ um proveniente da obra Fausto e outro do heterônimo Álvaro de Campos. A ideia de um léxico próprio ao ato simbólico da mão poética é aqui referendada pela noção de um dicionário da passagem entre a natureza e a cultura que o espera. Nesse sentido, o léxico da mão do poeta testemunha, por ilusão e ironia, o nada saber da poesia, configurando-o como singular endereço: para o outro, a linguagem. Assim, os poemas, como criaturas que são, revelam a “lexicologia incondicional” daquela mão.

Biografia do Autor

Marcus Alexandre Motta, UERJ

Doutor em História Social pela UFRJ, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras do Instituto de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Contemporânea do Instituto de Artes da UERJ. Publicou, dentre outros, os livros Ensaios e Esparadrapos – cenas de leitura da obra Fernando Pessoa (2009) e Extratos de ópio I – a artisticidade da arte Fernando Pessoa (2009), além de diversos artigos e capítulos sobre literatura portuguesa e outros temas.

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Publicado

2011-06-19

Como Citar

Motta, M. A. (2011). A mão do poeta: signo, símbolo e léxico. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(28). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/26085

Edição

Seção

Estudos Linguísticos