Quando um verbo é antónimo de si mesmo: cognição e estrutura lexical de 'levantar'

Autores

  • José Teixeira Universidade do Minho

Palavras-chave:

significado lexical, protótipo, cognição espacial, metáfora, antonímia.

Resumo

Neste texto procurar-se-á analisar a estrutura semântica do verbo levantar dentro do grupo dos verbos de movimento vertical. Demonstrar-se-á a diferença entre as estruturas prototípicas ou nucleares de levantar e erguer e as implicações que tais diferenças acarretam nos processos de metaforização que produziram as principais aceções ao verbo. Evidenciar-se-ão, igualmente, as vantagens de uma abordagem cognitiva na análise lexical e por fim, baseando-se na metodologia teórica e na análise apresentadas, propor-se-á um esquema descritivo para uma entrada lexicográfica de levantar.

Biografia do Autor

José Teixeira, Universidade do Minho

Doutor em Ciências da Linguagem e Linguística do Português e professor associado da Universidade do Minho. Atualmente é Diretor do Mestrado em Português como Língua Adicional, tendo sido um dos primeiros linguistas a introduzir os estudos da Linguística Cognitiva em Portugal. Suas principais áreas de interesse incluem a relação entre significado e cognição e semântica do português.

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Publicado

2011-06-19

Como Citar

Teixeira, J. (2011). Quando um verbo é antónimo de si mesmo: cognição e estrutura lexical de ’levantar’. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(28). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/26078

Edição

Seção

Estudos Linguísticos