A poética da incerteza: a contracena do Século das Luzes

Autores

  • Maria Cristina Batalha UERJ/CNPq

Palavras-chave:

poética da incerteza, fantástico, século das Luzes, razão.

Resumo

A ficção que surge no final do Século das Luzes vai refletir as contradições inerentes ao período e trazer para a literatura as questões que perpassam os grandes debates do século, promovendo a encenação daquilo que mais tarde será nomeado de “modernidade”. A primeira manifestação da ficção fantástica é a novela O diabo enamorado, de Jacques Cazotte; é pelo viés da figura emblemática e contraditória do diabo que o estudo propõe-se a analisar esse exemplo de poética da incerteza que surge no século da razão.

Biografia do Autor

Maria Cristina Batalha, UERJ/CNPq

Professora do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutorou-se em Literatura Comparada pela Universdiade Federal Fluminense (UFF) e realizou estágio de Pós-Doutorado em Paris III, Sorbonne-Nouvelle. É bolsista de produtividade do CNPq e do Prociência UERJ/FAPERJ. Dentre as publicações, destacam-se O conto fantástico brasileiro: contos esquecidos (Caetés, 2011) e, em co-autoria com Geraldo Pontes, Tradução (Vozes, 2008). É autora de vários artigos em revistas indexadas, no Brasil e no exterior. Seus temas preferenciais são a literatura fantástica, a relação entre literatura maior e literatura menor e a formação de cânones e suas desconstruções.

Downloads

Publicado

2011-12-19

Como Citar

Batalha, M. C. (2011). A poética da incerteza: a contracena do Século das Luzes. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(29). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/26065

Edição

Seção

Estudos Literários