Winckelmann, a bela alegoria e a superação do 'paragone' entre as artes

Autores

  • Claudia Valladão de Mattos Unicamp/CNPq

Palavras-chave:

Winckelmann, alegoria, paragone.

Resumo

O texto faz uma análise do conceito de Alegoria em Winckelmann. Procuramos mostrar como o autor faz um uso muito particular do termo, adotando-o principalmente em suas análises de pintura. O conceito de Alegoria em pintura parece ter favorecido, aos olhos de Winckelmann, tanto a realização da ut picura poesis, quanto a adoção das esculturas clássicas como modelo para a pintura, mas ao mesmo tempo esta opção implicou em uma rejeição do modelo narrativo privilegiado pela tradição clássica do século XVII, em favor de um modelo semelhante ao adotado por grandes artistas da tradição barroca do período.

Biografia do Autor

Claudia Valladão de Mattos, Unicamp/CNPq

Professora Livre Docente de His­tória da Arte no Instituto de Artes da Unicamp e pesquisadora do CNPq. Possui doutorado em História da Arte pela Universidade Livre de Berlim e pós-doutorado pelo Courtauld Institute de Londres. É autora, entre outros dos livros, de Goethe e Hackert: Sobre a Pintura de Paisagem (Ateliê Editorial, 2008), Lasar Segall. Expressionismo e Judaísmo (Perspectiva, 2000), O Brado do Ipiranga (EDUSP, 1999).

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Publicado

2011-12-19

Como Citar

Mattos, C. V. de. (2011). Winckelmann, a bela alegoria e a superação do ’paragone’ entre as artes. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 18(29). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/26061

Edição

Seção

Estudos Literários