RIMA E A ESTÉTICA DA RESISTÊNCIA
Resumo
O Rio de Janeiro assiste, através de uma singular modalidade de organização do espaço público, ao crescimento de uma contranarrativa feita por segmentos sociais e culturais que, em alguma medida, sofrem marginalização e/ou exclusão. Através de rimas, MCs estão criando um campo literário que tensiona lugares de fala, cultura, apropriação de território, a cidade. É uma produção poética que precisa ser refletida, a partir de ferramentas plurais e distintas das canônicas e que põe em disputa o próprio conceito de Literatura. A performance e todo conjunto que a caracteriza é uma partida para compreender política e esteticamente as rimas das ruas. Este artigo reflete sobre literatura urbana, amparando-se em teóricos como Homi Bhabha, Da Matta, Paul Zumthor, Stuart Hall.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
e-ISSN: 2446-6905 | ISSN: 1414-7165 | DOI: 10.12957/matraga
Matraga é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ:
Indexado nas seguintes bases:
A Matraga utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.