RIMA E A ESTÉTICA DA RESISTÊNCIA

Autores

  • Rôssi Alves Gonçalves UFF

Palavras-chave:

rimas, cultura urbana, performance, anticânone

Resumo

O Rio de Janeiro assiste, através de uma singular modalidade de organização do espaço público, ao crescimento de uma contranarrativa feita por segmentos sociais e culturais que, em alguma medida, sofrem marginalização e/ou exclusão. Através de rimas, MCs estão criando um campo literário que tensiona lugares de fala, cultura, apropriação de território, a cidade. É uma produção poética que precisa ser refletida, a partir de ferramentas plurais e distintas das canônicas e que põe em disputa o próprio conceito de Literatura. A performance e todo conjunto que a caracteriza é uma partida para compreender política e esteticamente as rimas das ruas. Este artigo reflete sobre literatura urbana, amparando-se em teóricos como Homi Bhabha, Da Matta, Paul Zumthor, Stuart Hall.

Biografia do Autor

Rôssi Alves Gonçalves, UFF

Coordenadora do Curso de Produção Cultural e professora do Programa de Pós-Gradução em Cultura e Territtorialidades. Últimas publicações: “O corpo na rua: a linguagem das performances nas rodas culturais” (Revista Artefactum) e “Rodas Culturais- a arte nas praças cariocas” (Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro).

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

Gonçalves, R. A. (2015). RIMA E A ESTÉTICA DA RESISTÊNCIA. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 22(37). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/19934