A 'CONTRAINTE' COMO JOGO RETÓRICO NA POÉTICA DE OULIPO

Autores

  • Vinícius Carvalho Pereira Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

Oulipo, jogo, retórica, regra, contrainte

Resumo

Este artigo apresenta uma aproximação entre pressupostos formais da retórica clássica e a produção literária do grupo francês Oulipo, na década de 60. Como argumentos que sustentam tal aproximação, destacam-se a clara filiação do Oulipo aos rhétoriqueurs dos séculos XV e XVI, o uso da contrainte como procedimento estético e a dimensão de regra, inerente à retórica, transposta para os jogos formais oulipianos. Apresentam-se, para tanto, poemas oulipianos, analisados em sua dimensão imanente, como produtos de jogos verbais que fazem da retórica uma gramática da frase e do texto, da qual pode emergir o fenômeno estético.

Biografia do Autor

Vinícius Carvalho Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso

Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ, instituição por onde também se tornou Mestre, Bacharel e Licenciado em Letras (Português-Inglês). Docente do Departamento de Letras/Instituto de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é Professor credenciado no Mestrado em Estudos da Linguagem na mesma universidade. Suas pesquisas giram em torno dos seguintes temas: Semiologia, Teoria Literária, Crítica Imanente, Literatura e Novas Tecnologias, Literatura e Psicanálise.

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Publicado

2013-12-19

Como Citar

Pereira, V. C. (2013). A ’CONTRAINTE’ COMO JOGO RETÓRICO NA POÉTICA DE OULIPO. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(33). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/19778

Edição

Seção

Estudos Literários