LÍNGUA E HISTÓRIA EM SAUSSURE
Resumo
Uma das críticas mais frequentes a Saussure foi a de que sua teoria esvaziou a língua de sua historicidade, de que pensou a língua como um objeto destituído de dimensão histórica, considerando-a um sistema que se basta a si mesmo. Este texto pretende mostrar que essa acusação deriva de má leitura do Curso de Linguística Geral. O que Saussure faz na sua teoria do signo é separar radicalmente a linguagem da realidade. Com isso, o que ele propõe é que a ordem do mundo é diferente da ordem da língua, pois esta não é um reflexo da realidade, mas uma criação do homem. Portanto, é radicalmente histórica. A História é integrada à teoria por meio do conceito de valor, ou seja, sob o primado da forma. Este trabalho mostra então o que significa examinar a historicidade da linguagem sob o primado da forma.
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ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/matraga
Palimpsesto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ:
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