QUANDO DEIXOU A NATUREZA DE FALAR COM O POETA? A POESIA PORTUGUESA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

Autores

  • Helena Carvalhão Buescu Universidade de Lisboa

Palavras-chave:

liber mundi, interpretação, legibilidade do mundo.

Resumo

Este ensaio segue a hipótese de que a poesia portuguesa da segunda metade do século XIX representa a clivagem decisiva que se dá na modernidade. Ela implica, por um lado, a crença num sentido do mundo espelhável na natureza, a que o poeta acede através da leitura do livro do mundo, e, por outro, uma progressiva descrença de que o mundo seja legível e, sequer, que seja um livro. A morte de Deus é um corolário da perda deste sentido.

Biografia do Autor

Helena Carvalhão Buescu, Universidade de Lisboa

Professora catedrática da Universidade de Lisboa, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Comparatistas. Colabora regularmente com Universidades estrangeiras, como docente ou investigadora convidada. Ente suas publicações, figuram Cristalizações: fronteiras da modernidade (2005), Emendar a morte: pactos e(m) Literatura (2008), Experiência do incomum e boa vizinhança (2013).

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

Buescu, H. C. (2014). QUANDO DEIXOU A NATUREZA DE FALAR COM O POETA? A POESIA PORTUGUESA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(35). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/17488