A ALEGORIA E A ‘FEMME FATALE’: A MODERNIDADE BAUDELAIRIANA EM AUGUSTO DOS ANJOS

Autores

  • Fernando Monteiro de Barros UERJ
  • Maria Cristina Cardoso Ribas UERJ

Palavras-chave:

poesia brasileira, negatividade, resistência.

Resumo

A poesia de Augusto dos Anjos costuma deslizar dos enquadramentos usuais, mas, apesar do academicismo hegemônico do começo do século XX, nosso olhar a aloca na modernidade baudelairiana. No presente trabalho procuramos, a partir da modernidade estética de Charles Baudelaire, consubstanciada em uma de suas figuras emblemáticas — a cortesã —, e sob a perspectiva do conceito de alegoria de Walter Benjamin, compreender o projeto poético de Augusto dos Anjos e fazer uma leitura de seu poema “A meretriz”.

Biografia do Autor

Fernando Monteiro de Barros, UERJ

Professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é membro dos grupos “Estéticas de Fim-de-Século” (UFRJ), “Periódicos e Literatura” (FBN) e “Estudos do Gótico” (UERJ). Publicou recentemente o ensaio “Brazilian Gothic: allegories of tradition in Gilberto Freyre and the Catholic novelists of the 1930s” (Athens Journal of Philology, September 2014).

Maria Cristina Cardoso Ribas, UERJ

Professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, é bolsista do programa Prociência, da mesma instituição. Editora da revista Soletras (UERJ), integra diversos grupos de pesquisa, sendo autora dos livros Onze anos de correspondência: os Machados de Assis e Releituras de literatura na contemporaneidade.

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Publicado

2014-12-19

Como Citar

Barros, F. M. de, & Ribas, M. C. C. (2014). A ALEGORIA E A ‘FEMME FATALE’: A MODERNIDADE BAUDELAIRIANA EM AUGUSTO DOS ANJOS. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(35). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/17485