Memórias de um pornógrafo: a revista Hustler, a liberdade de expressão e a política nos Estados Unidos (1970–1980)

Autores

  • Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior Universidade Federal do Amapá

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2017.27123

Palavras-chave:

Estados Unidos, Pornografia, Liberdade de Expressão, Larry Flynt

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar as memórias de Larry Flynt, fundador e editor-chefe da Hustler magazine, sobre o período de lançamento e consolidação da revista no mercado pornográfico norte-americano nos anos 1970-1980. Além de refletir os grandes debates acerca do comportamento sexual do período, a revista tornou-se um poderoso instrumento de engajamento político utilizado por Flynt para atacar políticos conversadores e importantes figuras religiosas, contribuindo, no final dos anos 1980, para uma ampliação dos limites da liberdade de expressão e imprensa naquele país.

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Publicado

2017-01-31

Como Citar

da Cruz Alves Junior, A. G. (2017). Memórias de um pornógrafo: a revista Hustler, a liberdade de expressão e a política nos Estados Unidos (1970–1980). Revista Maracanan, (16), 85–105. https://doi.org/10.12957/revmar.2017.27123