Das telas mais do que azuis e dos algoritmos em tempos pandêmicos: Caetano e o videoclipe Anjos Tronchos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2022.69950

Palavras-chave:

Identidade, cultura dos algoritmos, múltiplas telas, videoclipe

Resumo

O artigo artigo aborda os conflitos identitários verificados na cultura multimidiática, com sua exacerbação em tempos pandêmicos, efetuando a análise do videoclipe Anjos Tronchos, de Caetano Veloso, lançado em outubro de 2021. A letra da música problematiza o aparato tecnológico que nos transforma em títeres dos grandes conglomerados (do Vale do Silício) que tudo comandam, alimentando uma onda consumista de dimensões e consequências inimagináveis. A obra audiovisual em análise vem acionar elementos sensíveis e afetivos, propiciando reflexões sobre a fragilidade das interações forjadas no âmbito das redes sociais, com o evidente prejuízo das relações interpessoais regidas pelos algoritmos. Com a onipresença das múltiplas telas, as pessoas estariam adquirindo uma identidade fugidia e cultivando uma pseudo-convivência nos espaços imateriais da era digital.

Biografia do Autor

DENISE AZEVEDO DUARTE GUIMARAES, Universidade Tuiuti do Paraná

Doutora em Estudos Literários. Docente do Mestrado e Doutorado em Comunicação e Linguagens da UTP. Coordenadora da Linha de Pesquisa Estudos de Cinema e Audiovisual.Editora Científica da Revista Interin.

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Publicado

2023-03-21

Como Citar

GUIMARAES, D. A. D. (2023). Das telas mais do que azuis e dos algoritmos em tempos pandêmicos: Caetano e o videoclipe Anjos Tronchos. Logos, 29(1). https://doi.org/10.12957/logos.2022.69950

Edição

Seção

Fluxo Continuo