Ruínas futuristas do Cinema Brasileiro Contemporâneo

Autores

  • Ana Caroline de Almeida UFPE

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2020.54260

Palavras-chave:

cinema brasileiro, ruínas, temporalidade

Resumo

Parte do cinema brasileiro pensado e elaborado nos anos 2010 produziu gestos sintomáticos da corrida desenvolvimentista e imobiliária em grandes cidades brasileiras a partir de leituras temporais não-lineares. A partir de uma constelação de imagens acionadas por um grupo de cinco filmes, este artigo busca aproximar sequências a partir de três conceitos temporais distintos: a perspectiva ecobiótica andina de tempo (YAMPARA, 2010), o tempo espiralar em rituais do Congado (MARTINS, 2002) e o tempo Exu (SODRÉ, 2017). Com eles, é possível percebemos parte do cinema brasileiro revelando, em suas cidades, a estrutura fóssil em projetos de futuro.

Biografia do Autor

Ana Caroline de Almeida, UFPE

Doutora no programa de pós-graduação em Comunicação na UFPE, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro. Faz parte da equipe curatorial do Festival Olhar de Cinema/Curitiba. Escreve sobre cinema no blog foradequadro.com

Downloads

Publicado

2021-01-27

Como Citar

de Almeida, A. C. (2021). Ruínas futuristas do Cinema Brasileiro Contemporâneo. Logos, 27(3). https://doi.org/10.12957/logos.2020.54260