Altivez e resistência na representação do Outro em Dulce Sudor Amargo de Miguel Rio Branco
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2020.54242Palavras-chave:
Fotografia, Dulce Sudor Amargo, Miguel Rio BrancoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar algumas fotografias de Miguel Rio Branco que, diferente de muitos de seus predecessores que atuaram na documentação de determinados grupos sociais no Brasil, buscou romper com a representação do Outro segundo uma visão externa, estereotipada e unívoca. Ao documentar grupos marcadamente oprimidos como prostituas e moradores de ruas, ele produziu não apenas imagens libertas do olhar romântico predominante entre fotógrafos viajantes que percorreram o território brasileiro a partir da segunda metade do século XIX, mas, sobretudo, narrativas visuais que transcendem a função exclusivamente informativa e, por vezes, denuncista das fotografias dos dramas sociais do país realizadas em meados do século XX por fotojornalistas nacionais ou estrangeiros.
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