A estrutura mítica narcísica no imaginário midiático e nas selfies

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2020.49172

Palavras-chave:

Comunicação, Imaginário midiático

Resumo

O artigo discute o modo como o imaginário midiático e as selfies atualizam o mitologema do mito grego de Narciso. Partindo de um diagnóstico cultural sobre as selfies, argumenta-se como esta narrativa de estética fugaz reforça a compulsão pela imagem e a pasteurização da subjetividade. Vinculando as selfies ao macroambiente midiático, explica-se este sob o conceito de imaginário em Kamper (2016) e mediosfera em Contrera (2010). Em seguida, explica-se de que modo a estrutura mítica, o mitologema, do mito grego de Narciso se encarna no imaginário midiático e nas selfies, a partir de autores como Hollis (2005) e Brandão (2013, 2014). A estratégia metodológica é a pesquisa bibliográfica de caráter interdisciplinar, de forma a articular selfies, imaginário midiático e o mitologema de Narciso. Neste sentido, o artigo, de natureza teórica, contribui criticamente para analisar como essas instâncias reforçam padrões de visibilidade e comunicação narcísicas presentes na atualidade.

Biografia do Autor

Fabio Henrique Ciquini, Faculdade Cásper Líbero

Doutor pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisador vinculado ao CISC (Centro Interdisciplinar de semiótica da cultura e da mídia) PUC-SP.  Docente nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade Cásper Líbero.

Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, São Paulo, Brasil

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Publicado

2020-06-05

Como Citar

Ciquini, F. H. (2020). A estrutura mítica narcísica no imaginário midiático e nas selfies. Logos, 27(1). https://doi.org/10.12957/logos.2020.49172

Edição

Seção

Dossiê 'Instabilidade e conflito das/nas imagens'