Cenas de dissenso e dispositivos interacionais na resistência insurgente criada pelos secundaristas

Autores

  • Francine Altheman UFMG
  • Angela Cristina Salgueiro Marques Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2018.36181

Palavras-chave:

Dispositivo interacional, Cenas de dissenso, Insurgência secundarista

Resumo

Este artigo analisa, em dois momentos do movimento de ocupação de escolas em São Paulo, que ocorreu em 2015, o encadeamento das ações, discussões, reações e resistências que envolveram a insurgência dos secundaristas, a partir da construção conceitual de “dispositivo” de Foucault e suas derivações para questões comunicacionais. A proposta é observar como as cenas enunciativas insurgentes representadas e narradas pelos estudantes no ato da ocupação da escola e no confronto com a polícia configuram um sujeito político que aponta para um modo de estar no acontecimento. Esse processo, inspirado também no método da igualdade de Rancière, mostra que a narrativa de si se configura como um instrumento político da ação política, fruto do empenho coletivo dos secundaristas, cujo arranjo se transforma em um potente dispositivo interacional.

Biografia do Autor

Francine Altheman, UFMG

Doutoranda em Comunicação Social pela UFMG.

Angela Cristina Salgueiro Marques, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Comunicação Social pela UFMG. Professora do Departamento de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Altheman, F., & Salgueiro Marques, A. C. (2019). Cenas de dissenso e dispositivos interacionais na resistência insurgente criada pelos secundaristas. Logos, 25(1). https://doi.org/10.12957/logos.2018.36181