Alfred Schutz e os Estudos Culturais: marcos teóricos e diálogos conceituais

Autores

  • Janine de Kássia Rocha Bargas Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2015.19621

Palavras-chave:

“Comunicação”, “Alfred Schutz”, “Estudos Culturais”

Resumo

Este trabalho se propõe a uma movimentação teórica capaz de perceber como aspectos ligados à política e ao poder estão relacionados aos aspectos culturais e próprios da interação e da construção subjetiva de significados sobre a realidade. Faz-se uma aproximação entre o pensamento de Alfred Schutz e as ideias advindas dos Estudos Culturais britânicos. Trata-se de um giro interpretativo que amplia o espectro do Interacionismo ao considerar que as interações estão inseridas nas relações entre cultura e poder e, ao mesmo tempo, a reutilização de elementos analíticos negligenciados pelos estudos sobre hegemonia mais ligadas ao marxismo clássico. O trabalho evidencia uma crença no sujeito que, nas suas interações e formas de produção de sentidos, atua de maneira relativamente autônoma em relação às pressões hegemônicas, operando resistências e construção de novos sentidos na sociedade.

Biografia do Autor

Janine de Kássia Rocha Bargas, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minhas Gerais, integrando o Grupo de Pesquisa em Mídia e Esfera Pública (EME). Desenvolve pesquisa relacionada a povos tradicionais, lutas por reconhecimento, comunicação e política e comunicação e cultura.

PhD student in the Program of Pos-Graduate Studies in Social Communication from the Federal University of Minas Gerais, integrating the Research Group on Media and the Public Sphere. Undertakes research about traditional peoples, struggles for recognition, communication and political and communication and culture.

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Publicado

2016-03-28

Como Citar

Bargas, J. de K. R. (2016). Alfred Schutz e os Estudos Culturais: marcos teóricos e diálogos conceituais. Logos, 22(2). https://doi.org/10.12957/logos.2015.19621