Alfred Schutz e os Estudos Culturais: marcos teóricos e diálogos conceituais
DOI:
https://doi.org/10.12957/logos.2015.19621Palavras-chave:
“Comunicação”, “Alfred Schutz”, “Estudos Culturais”Resumo
Este trabalho se propõe a uma movimentação teórica capaz de perceber como aspectos ligados à política e ao poder estão relacionados aos aspectos culturais e próprios da interação e da construção subjetiva de significados sobre a realidade. Faz-se uma aproximação entre o pensamento de Alfred Schutz e as ideias advindas dos Estudos Culturais britânicos. Trata-se de um giro interpretativo que amplia o espectro do Interacionismo ao considerar que as interações estão inseridas nas relações entre cultura e poder e, ao mesmo tempo, a reutilização de elementos analíticos negligenciados pelos estudos sobre hegemonia mais ligadas ao marxismo clássico. O trabalho evidencia uma crença no sujeito que, nas suas interações e formas de produção de sentidos, atua de maneira relativamente autônoma em relação às pressões hegemônicas, operando resistências e construção de novos sentidos na sociedade.
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