A crônica antropológica: literatura e ciência

Autores

  • Fátima Quintas Núcleo de Estudos Freyrianos

Palavras-chave:

Antropologia, Etnografia, Criação, Literatura, Subjetividade.

Resumo

O artigo enfatiza a crônica antropológica como um documento singularizado pela subjetividade e pelo valor estético literário. Um registro no qual o narrador assume as interfaces do eu e do outro, uma polifonia entre sujeito e alteridade. Buscando a origem do gênerocrônica, incursiona na historiografia portuguesa medieval – com seus clássicos cronistas – para desaguarem dois expoentes da Antropologia do século XX: Malinowski e Gilberto Freyre. A intenção é cruzar a ciência com a literatura, selando caminhos flexíveis que venham a harmonizar a linguagem literária com a exposição de um conhecimento social abrangente.

Biografia do Autor

Fátima Quintas, Núcleo de Estudos Freyrianos

Antropóloga, Diretora do Departamento Pensamento Social do Brasil da Fundação Joaquim Nabuco, Secretária-Executiva do Núcleo de Estudos Freyrianos da Fundação Gilberto Freyre. Livros publicados nos últimos dois anos: A Obra em Tempos Vários. Recife: Editora Massangana. 1999, 443 p.; e A Mulher e a Família no Final do Século XX. Recife: Editora Massangana, 2000, 240 p.

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Como Citar

Quintas, F. (2015). A crônica antropológica: literatura e ciência. Logos, 7(2), 33–41. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/14798

Edição

Seção

Artigos