A morte de João Ninguém, ao vivo, pela TV, no país do Mão Branca

Autores

  • Eduardo Diatahy B. de Menezes Academia Cearense de Letras

Palavras-chave:

Cidadania, Crônica, Ensaio.

Resumo

Residindo próximo ao incidente, nada vi, entretanto, diretamente. Apenas ouvi o barulho que de lá vinha e crescia. Colhi a posteriori os dados que me chocaram e me levaram à decisão de escrever a seu respeito: são reflexões que marcam posição acerca desse gesto de um suicida, rebatendo-o, no entanto, sobre o plano geral de nossa sociedade e de sua cidadania mal resolvida. Há um grão de ironia que atravessa o texto como fio condutor do argumento e como instrumento cognitivo para alcançar a significação do ato. Como, em sua composição, o texto se situa a meio caminho entre a crônica e o ensaio.

Biografia do Autor

Eduardo Diatahy B. de Menezes, Academia Cearense de Letras

Doutor em Sociologia pela Université François Rabelais (França), pós-doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e membro do Instituto Histórico do Ceará, da Academia Cearense de Letras e da Association Internationale des Sociologues de Langue Française (AISLF). Autor de Contrapontos – Ensaios de crítica, São Paulo: AnaBlume, 1998.

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Como Citar

Menezes, E. D. B. de. (2015). A morte de João Ninguém, ao vivo, pela TV, no país do Mão Branca. Logos, 7(2), 18–21. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/14795

Edição

Seção

Artigos