EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Autores

  • Luciana Branco da Motta Universidade de Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/jbrastele.2014.10229

Resumo

É com prazer que apresento este número do Jornal Brasileiro de Telessaúde que discute o uso da tecnologia de informação e comunicação na educação a distância (EAD) voltada para profissionais da área da saúde. Este número traz 3 artigos originais e 2 relatos de experiência. Os artigos relatam: a avaliação de tecnologia digital para a formação interprofissional em promoção da saúde, o uso da telemedicina como ferramenta de ensino, o uso das tecnologias da informação e comunicação na educação continuada e a experiência do Grupo Especial de Interesse (SIG) em educação médica que trabalha a educação continuada de docentes e preceptores.A educação a distância é um método conhecido e usado mesmo antes da tecnologia da informação e comunicação (TIC). O seu desenvolvimento e a difusão dos dispositivos como smartphones, tablets e outros trouxe a expansão do seu uso no ensino, no suporte clínico ao paciente e no desenvolvimento profissional.A modalidade de educação a distância permite alcançar indivíduos, antes afastados geograficamente, dando-lhes possibilidade de garantir seu desenvolvimento e capacitação. Outra importante característica é a possibilidade de abranger um grande número de pessoas de forma simultânea.No Brasil, estas características tornam a EAD um instrumento importante para a educação e capacitação profissional em diferentes áreas do conhecimento.Desde 2009, eu e a equipe do Núcleo de Atenção ao Idoso temos trabalhado junto ao Núcleo de Telessaúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro como consultores em TeleGeriatria, disponibilizando aulas, seminários, cursos e teleconsultorias, voltados para profissionais da rede de nível superior e médio. Neste período, foram disponibilizados 9 cursos, sendo 1 para profissionais de nível médio, 39 aulas gravadas, 11 seminários, e 31 teleconsultorias.De modo geral, o número de acesso vem aumentando. Dos 25333 acessos, desde 2009, 66% foram no último ano, sendo 66,9% da região Sudeste, 16,64% da Nordeste, 6,96% da Sul, 6,85% da Centro-Oeste, 1,92% da região Norte e 0,72% de outros países como Portugal, Cuba, Colômbia.Os seminários tiveram 1820 acessos, especialmente os relacionados a adesão terapêutica e a abordagem de tontura no idoso.Os cursos oferecidos resultaram em 10 % de retirada de certificados em relação ao número de alunos inscritos.Estes resultados nos mostram o enorme potencial desta modalidade de educação, tanto em relação ao alcance numérico como quanto a abrangência geográfica, observando-se uma capilaridade de rede que inclui outros países.Alguns destas questões são discutidas nestes artigos. Desejo uma excelente leitura para todos.

Biografia do Autor

Luciana Branco da Motta, Universidade de Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

2014-03-01

Edição

Seção

Editorial