A construção da representação política na Idade Média

Autores

  • Ana Kelson Batinga de Mendonça Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/intratextos.2015.19333

Palavras-chave:

Representação política, Idade Média, corpo místico

Resumo

O presente artigo aborda a construção da representação política em seu período medieval, compreendendo ser este o momento histórico que permitiu o desenvolvimento de concepções políticas e simbólicas no qual se desenvolveu a capacidade de representar, ao articular a unidade e a diferença em corpos religiosos e políticos. Retoma, em um primeiro momento, a concepção da representação conectada ao componente religioso, com a capacidade da Igreja e do Estado de simbolizar a figura do sagrado e personificar em seu corpo político a sociedade organológica. A segunda parte dedica-se a retomar a construção da representação política medieval conectada à delegação de poder, aproximando-se da esfera da autorização que compôs as duas etapas da representação política. Compreende-se que, durante medieval, houve sobreposições em ambas as esferas da representação, permitindo a formação do consenso e de aclamação intrínseca à manutenção do poder real.

 

Biografia do Autor

Ana Kelson Batinga de Mendonça, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestranda pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP, com ênfase em Teoria Política, atuando principalmente nos seguintes temas: representação política, sociologia da representação e mudanças sociais.

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Publicado

2016-06-13

Como Citar

Mendonça, A. K. B. de. (2016). A construção da representação política na Idade Média. Revista Intratextos, 7(1), 48–68. https://doi.org/10.12957/intratextos.2015.19333

Edição

Seção

Artigo