Os usos da categoria vítima: o caso dos movimentos de familiares de vítimas de violência no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro

Autores

  • Ana Paula Arosi Programa de Antropologia Social / UFRGS.

Resumo

A partir de entrevistas e observação participante de eventos, este artigo versa sobre a construção social da “vítima” e a articulação do sofrimento e da dor como elementos de mobilização e luta política. O trabalho tem como universo empírico os movimentos e familiares de vítimas de violência politicamente organizados no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Tais movimentos e familiares, reunidos pela dor, empreendem uma árdua luta na busca por “justiça”, que envolve heterogêneas configurações de elementos contingentes, tais como “violência”, “Estado”, “vida”, “humanidade” e “justiça”. É objetivo principal deste trabalho compreender, de uma maneira antropológica, as formas de construção dessa gramática moral da figura da “vítima” como modo de ação política.

Palavras-chave: Sofrimento. Vítima. Violência.

Biografia do Autor

Ana Paula Arosi, Programa de Antropologia Social / UFRGS.

Ana Paula Arosi é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFRGS.

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Publicado

2013-07-20

Como Citar

Arosi, A. P. (2013). Os usos da categoria vítima: o caso dos movimentos de familiares de vítimas de violência no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 15(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/9510