Como grafitar um castelo medieval: "street art" nas fachadas da nobreza britânica

Autores

  • Alberto Goyena PPGSA/UFRJ

Resumo

Aproxima-se o dia em que o Instituto Escocês do Patrimônio (Historic Scotland) terá que se posicionar, de forma definitiva, a respeito do curioso caso do Castelo de Kelburn e sua torre grafitada. Trata-se de um acontecimento sem precedentes no país, um evento que tangencia tanto os contornos do vandalismo quanto os da preservação patrimonial. No banco dos réus, um membro da aristocracia britânica se esforça para abrandar o ímpeto conservador de uma tradição. Sua causa inspira desconfortos estéticos, mas não só isso: ela nos faz hesitar sobre o espaço dado às coisas do passado numa época em que o culto ao rétro parece censurar por demais os atrevimentos contemporâneos. Ancorado em pesquisa antropológica, apresento aqui um caso que traz boas questões para a problematização de alguns dos sentidos das políticas de conservação e restauração dos chamados patrimônios históricos ou culturais no contexto de uma Grã-Bretanha contemporânea.

Palavras-chave: Grafite. Vandalismo. Patrimônio.

Biografia do Autor

Alberto Goyena, PPGSA/UFRJ

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil) e pesquisador do Laboratório de Antropologia da Arquitetura e Espaços (LAARES/UFRJ).

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Publicado

2013-06-10

Como Citar

Goyena, A. (2013). Como grafitar um castelo medieval: "street art" nas fachadas da nobreza britânica. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 15(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/9411