Metamorfoses guanabarinas: O Rio de Janeiro no raiar do século XX por Arthur Azevedo

Autores

  • Tatiana Oliveira Siciliano Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil)

Resumo

Em fevereiro de 1906, foi representada Guanabarina, de Arthur Azevedo e Gastão Bousquet. A revista de ano rememorava 1905 e trazia como tema a disputa entre o carrancismo (apego ao passado) e o progresso, em meio às reformas urbanas ocorridas no Rio de Janeiro – então capital federal da República – na gestão de Rodrigues Alves (1902-06). O objetivo deste artigo é, a partir de algumas obras do literato Arthur Azevedo (1855-1908) – particularmente Guanabarina –, entender a arqueologia desse Rio de Janeiro em transformação, buscando decifrar quais memórias sobre a cidade eram elaboradas por Arthur Azevedo, tanto do ponto de vista material – construções e demolições –, como da experiência urbana – mentalidades e práticas de seus habitantes. O trabalho pressupõe que a literatura, o teatro, as charges e as crônicas jornalísticas são representações sociais que falam sobre a sociedade, além de produzirem imagens e discursos sobre ela.
Palavras-chave: Arthur Azevedo. Rio de Janeiro. Reforma urbana.

Biografia do Autor

Tatiana Oliveira Siciliano, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil)

Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil); bolsista CAPES de pós-doutorado no programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil).

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Publicado

2012-12-13

Como Citar

Siciliano, T. O. (2012). Metamorfoses guanabarinas: O Rio de Janeiro no raiar do século XX por Arthur Azevedo. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 14(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/8558