Em torno da ansiedade: subjetividade, mudança e gravidez
Resumo
Neste artigo, tomo como ponto de partida a visão da ansiedade como elemento de uma condição humana genérica, apresentada por C. Geertz e A. Giddens, para refletir sobre os significados da repetida menção dessa emoção tanto em análises sobre as sociedades ocidentais modernas quanto nos meus dados empíricos. Especificamente, examino a atenção recorrente dada a essa emoção por grupos de gestante, um tipo de grupo de apoio, buscando entender o que ela revela em termos de um modo específico de pensar a relação entre o sujeito e o mundo. Busco, em última instância, uma antropologia da subjetividade, entendida nos termos de S. Ortner como modos de percepção, afetos, pensamentos, desejos e medos que animam os sujeitos enquanto agentes, examinando como a centralidade da ansiedade aponta para uma concepção particular de sujeito e de sua relação com o tempo futuro.Palavras-chave: Ansiedade. Subjetividade. Gestação.
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