Ucrânia invadida: quando identidade e geopolítica se encontram na estratégia populista de Vladimir Putin
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2022.68334Palavras-chave:
Ucrânia, Rússia, PutinismoResumo
A invasão da Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022 se baseou em uma política de expansão de poder e influência que se compreende por uma digressão das relações entre Rússia e Ucrânia, desde o fim da guerra fria. Desde a fundação do Estado da Ucrânia em 1991, diferentes identidades e alinhamentos da população, elites governamentais e oligarquias disputam interesses e influência política no país. Visando a uma contribuição modesta, mas cumprindo um nicho de reflexões e estudos sobre o tema dos conflitos da Ucrânia no Brasil, este artigo parte do conceito de “putinismo” (LAQUEUR, 2015; TAYLOR, 2018; SNYDER, 2013; 2019; McFAUL, 2020), enquanto uma expressão de designação da política interna e externa do presidente Vladimir Putin. Em seguida, o artigo explora duas dimensões de análise e interesse do Kremlin sobre a Ucrânia: uma perspectiva social e cultural e outra geopolítica, que se complementam. Os argumentos do artigo buscam introduzir um aporte ao entendimento de fatores que se revelam estratégicos no sistema político de Vladimir Putin, o primeiro presidente da Rússia eleito no contexto da transição econômica ocorrida a partir do fim da Guerra Fria, ainda ocupando de forma alternada o governo, seja como primeiro ministro ou presidente, desde 1999.
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