“Eu segurei e ela nasceu!”: percepções do corpo em narrativas de parto

Autores

  • Claudia Barcellos Rezende Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2020.54485

Palavras-chave:

Corpo. Parto. Anestesia. Subjetividade. Mulheres. Camadas médias.

Resumo

Analiso neste artigo como a experiência do corpo no parto é narrada por mulheres de camadas médias no Rio de Janeiro, tendo como  eixo central de análise o modo como falam da anestesia no parto. Nos relatos dos dois grupos etários estudados, cada parto traz uma constelação de elementos distintos, como o momento de vida da mulher, a equipe médica e o contexto hospitalar, que produzem uma experiência corporal particular. As referências ao corpo vão além da questão da dor, colocando em foco como ele se torna conhecido e manejado durante o parto.  O modo de falar sobre a anestesia destaca, portanto, o tema do controle e sensação do corpo.  Assim, busco examinar aqui a articulação entre corpo e subjetividade no modo de narrar o parto. Argumento que a vivência do corpo é mediada não apenas por ontologias sobre a relação entre corpo e subjetividade, como também pelas interações com as pessoas presentes no momento do parto, atravessadas por valores morais. 

Biografia do Autor

Claudia Barcellos Rezende, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professora titular do Departamento de Antropologia da UERJ

Downloads

Publicado

2020-09-18

Como Citar

Barcellos Rezende, C. (2020). “Eu segurei e ela nasceu!”: percepções do corpo em narrativas de parto. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 22(2). https://doi.org/10.12957/irei.2020.54485