Dois Irmãos: No registro de memórias, a constituição da identidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2017.32023Resumo
Este artigo analisa a construção da identidade do narrador em Dois Irmãos, romance do escritor amazonense Milton Hatoum. Ele salienta a importância da recuperação da oralidade e da observação como estratégias que possibilitam instituir a narrativa e conferir uma identidade ao narrador, que se constitui, simultaneamente, em observador e protagonista dos eventos relatados. Os referenciais teóricos utilizados sustentam a importância da narrativa e do papel do narrador e do leitor em sua construção, citando-se críticos como Paul Ricoeur, Walter Benjamin, Silviano Santiago, Juracy Assmann Saraiva, Umberto Eco e Wolfgang Iser. A análise permite concluir que as perguntas que fundam a narração sugerem diferentes interpretações, não apenas para o narrador, mas também para o leitor, que se situa diante de um romance aberto, cujos sentidos provocam uma nova e continuada leitura.
Palavras-chave: Narrador. Leitor. Dois Irmãos.
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