Afirmando-se a vida, constrói-se o tempo: experiência, emoções e ativismo político contra a AIDS

Autores

  • Carlos Guilherme Octaviano do Valle Professor associado IV do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PGAS) / UFRN.

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2017.30396

Resumo

Este artigo tem o objetivo de discutir a relação entre o ativismo biossocial e político de HIV/AIDSe a linguagem cultural das emoções. Minha proposta enfoca dois eixos específicos de análise:1) a formação de sujeitos soropositivos, isto é, a sua automodelação como pessoas “vivendocom HIV” e, em razão disso, 2) a sua inserção e formação como ativista no movimento biossocialde HIV/AIDS. Por um lado, a testagem anti-HIV é um evento central de um longo processo deautomodelação e construção identitária que evidencia a importância das emoções. Por outrolado, a participação de pessoas de diversos status sorológicos em atividades das ONGs, gruposde ajuda mútua, redes ativistas, possibilita entender a micropolítica das emoções, dos corpose das performances culturais que estão diretamente associadas à epidemia. Este artigo estábaseado em pesquisa que vem sido conduzida pelo autor.

Palavras-chave: AIDS. Emoções. Ativismo.

Biografia do Autor

Carlos Guilherme Octaviano do Valle, Professor associado IV do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PGAS) / UFRN.

Professor associado IV, vinculado ao Departamentode Antropologia e Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federaldo Rio Grande do Norte (UFRN). É graduado em Ciências Sociais (UFRJ) e Mestre em AntropologiaSocial (Museu Nacional/UFRJ). Fez seu doutorado na Universidade de Londres, defendendoa tese The Making of ‘People Living with HIV and AIDS: identities, illness, and social organization inRio de Janeiro, Brazil (2000).

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Publicado

2017-06-05

Como Citar

Valle, C. G. O. do. (2017). Afirmando-se a vida, constrói-se o tempo: experiência, emoções e ativismo político contra a AIDS. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 19(1). https://doi.org/10.12957/irei.2017.30396

Edição

Seção

Parte I: emoções e movimentos sociais