Os pontos de vista do morador de periferia: o outro lado da política urbana

Autores

  • Maria Thereza Rosa Ribeiro UFPel.

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2014.13463

Resumo

Este artigo tem por assunto as representações de grupos sociais, cujas práticas são (in)visíveis e (des)conexas em relação a políticas de planejamento da cidade. Discorre a representação dos moradores que vivem na periferia, não somente em virtude da desigualdade de distribuição de recursos econômicos, embora, por isso, atendidos por políticas sociais de Estado. Busca-se apresentar as entrevistas com lideranças de moradores de três loteamentos na cidade de Pelotas (RS), pelas quais se observa que a produção de significados do mundo vivido reproduz práticas culturais dominantes em espaços compartilhados por indivíduos possuidores de diferentes repertórios e visões de mundo. Constata-se, entretanto, que a “variação intraindividual” de significações oferece o repertório vinculado à “pluralidade de oferta cultural”, como argumenta Lahire (2006. p. 54-55), e possibilita “resistir à legitimidade cultural dominante”.

Palavras-chave: Representação. Periferia. Disposição intraindividual.

Biografia do Autor

Maria Thereza Rosa Ribeiro, UFPel.

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP); professora Associada do Departamento de Sociologia e Política e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, no Instituto de Filosofia, Sociologia e Política, da Universidade Federal de Pelotas.

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Publicado

2014-10-28

Como Citar

Ribeiro, M. T. R. (2014). Os pontos de vista do morador de periferia: o outro lado da política urbana. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 16(1). https://doi.org/10.12957/irei.2014.13463