Produção e conservação in vitro de plantas medicinais: introdução da biotecnologia vegetal no ensino médio

Autores

  • Rachel Fatima Gagliardi Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Cláudia Ribeiro da Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Bianka de Oliveira Soares Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Renata Garcia Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Jamine de Almeida Pettinelli Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Isabela Brandão de Sousa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/interag.2017.25079

Palavras-chave:

Desenvolvimento sustentável, Cultura de tecidos vegetais, Ensino de Biologia, Conservação in vitro.

Resumo

Com base na importância da biodiversidade vegetal enquanto recursos genéticos, aplicáveis à farmacologia e outras áreas econômicas, os métodos biotecnológicos de produção e conservação de plantas constituem importantes ferramentas para garantir o desenvolvimento sustentável. O objetivo geral do projeto foi conscientizar os jovens acerca da responsabilidade humana na destruição e consequentemente na conservação da biodiversidade vegetal, estimulando a discussão sobre esse importante tema, de forma contextualizada nas escolas. Para isso, foram estabelecidas metas visando estreitar relações entre a universidade e as escolas, e oferecendo alternativas didáticas para o ensino público, além de divulgar as oportunidades de trabalho no âmbito da Biotecnologia Vegetal. A metodologia constituiu-se de palestras e documentários apresentados na própria escola por estudantes de graduação e pós-graduação da UERJ. Além disso, os alunos acompanham a rotina de cultura de tecidos vegetais nos laboratórios do Núcleo de Biotecnologia Vegetal da UERJ. A avaliação do impacto tem sido baseada na frequência às atividades e na comparação das respostas dos alunos a um questionário sobre conhecimentos básicos e aplicados, direcionados à biotecnologia vegetal, respondido antes e ao final do projeto. Em três anos de avaliação, o projeto foi aplicado às turmas do 3º. ano do nível médio do Colégio Estadual João Alfredo e as respostas aos questionários, têm mostrado que, apesar da dificuldade de aprofundamento, em razão de uma deficiência crônica em biologia e fisiologia vegetal, observa-se uma aceitação rápida dos novos conceitos introduzidos. As razões para este fenômeno e as estratégias para contornar as dificuldades são discutidas neste artigo.

Biografia do Autor

Rachel Fatima Gagliardi, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora adjunta do Núcleo de Biotecnologia Vegetal do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes

Cláudia Ribeiro da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bióloga do Departamento de Biofísica e Biometria

Bianka de Oliveira Soares, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bióloga do Núcleo de Biotecnologia Vegetal

Renata Garcia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Bióloga do Núcleo de Biotecnologia Vegetal

Jamine de Almeida Pettinelli, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda, Núcleo de Biotecnologia Vegetal

Isabela Brandão de Sousa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda, Núcleo de Biotecnologia Vegetal

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

Gagliardi, R. F., Silva, C. R. da, Soares, B. de O., Garcia, R., Pettinelli, J. de A., & Sousa, I. B. de. (2018). Produção e conservação in vitro de plantas medicinais: introdução da biotecnologia vegetal no ensino médio. Interagir: Pensando a extensão, (24), 1–11. https://doi.org/10.12957/interag.2017.25079

Edição

Seção

ARTIGOS