Diálogos visuais com o “invisível” na Cidade de Goiás: releituras da paisagem colonial e das tradições vilaboenses pela obra pictórica de Goiandira do Couto

Autores

  • Raquel Miranda Barbosa Universidade Estadual de Goiás

Palavras-chave:

Paisagem Colonial, Remontagem, Tradição, Goiandira do Couto.

Resumo

O casario e os ícones que compõem a imagem visível na tela Largo do Rosário, da artista plástica Goiandira do Couto, obra de 1976, desvelam uma vista urbana panorâmica da Cidade de Goiás, por meio de uma das ruas mais prestigiadas desde o século XVIII. Este artigo trata de uma remontagem histórica e visual, que privilegia a comparação entre imagens, as quais expõem o visível e o “invisível” nesse espaço de sociabilidades locais e, de igual modo, intitulam a pintura em estudo. A partir das obras em gênero paisagem, opção estética dessa artista, inicia-se sua segunda fase artística, sobressaindo-se pelo uso da técnica de colagem de areia colorida e cola à base d´água. Aventamos a hipótese de que seu pertencimento aos grupos constituintes da elite local é justificativa para as opções pictóricas de Goiandira do Couto, uma vez que suas subjetividades pelo “invisível” silenciam a presença das identidades urbanas desta urbe colonial.

 

 

Biografia do Autor

Raquel Miranda Barbosa, Universidade Estadual de Goiás

Doutoranda em História pela Universidade Federal de Goiás, Professora da Universidade Estadual de Goiás.

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

Barbosa, R. M. (2015). Diálogos visuais com o “invisível” na Cidade de Goiás: releituras da paisagem colonial e das tradições vilaboenses pela obra pictórica de Goiandira do Couto. Intellèctus, 14(2), 207–230. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/20988