Um natal profano, um natal político: a cidade em festa de fim de ano pelo traço erotizado dos jornalistas do Rio Nu

Autores

  • Marina Vieira de Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Modernidade, Pornografia, Imprensa

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar as representações criadas pelos autores do periódico Rio Nu (1898-1916) em torno de uma temática prenhe de significados: a virada do ano. O jornal era considerado pornográfico e contava com a atuação de conhecidos escritores e caricaturistas do Rio de Janeiro. Nesse momento de intensa modernização da cidade, como o imaginário referente à virada do ano foi significado pelos autores do periódico? Que classificações da cidade foram efetivadas? Com quais horizontes de expectativas essas representações dialogaram, nesse período em que a capital do país concentrava grande parte da intelectualidade brasileira? Como essas mediações comunicaram-se com o seu público, isto é, que efeitos esperavam provocar? A verve investigativa considera o Rio Nu como um espaço privilegiado de experimentação da modernidade.


Biografia do Autor

Marina Vieira de Carvalho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

2015-12-22

Como Citar

Carvalho, M. V. de. (2015). Um natal profano, um natal político: a cidade em festa de fim de ano pelo traço erotizado dos jornalistas do Rio Nu. Intellèctus, 14(2), 48–71. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/20980