Geo UERJ
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<p style="text-align: justify;">A Geo UERJ é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que publica trabalhos inéditos de revisão crítica, resultados de pesquisas de natureza empírica, experimental ou conceitual sobre temas pertinentes à Geografia e áreas afins. Busca fomentar o intercâmbio de experiências em sua especialidade com outras Instituições, nacionais ou estrangeiras, que mantenham publicações congêneres, além de defender e respeitar os princípios do pluralismo de ideias filosóficas, políticas e científicas.</p> <p><strong>e-ISSN:</strong> 1981-9021 | <strong>ISSN:</strong> 1415-7543 | <strong>Ano de criação:</strong> 1997 - impresso, 2006 - eletrônico | <strong>Área do conhecimento:</strong> Geografia | <strong>Qualis:</strong> A1 (Geografia)</p>Universidade do Estado do Rio de Janeiropt-BRGeo UERJ1415-7543<div style="text-align: justify;"><p>Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Geo UERJ pertencem aos seus respectivos autores, com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista. Toda vez que um artigo for citado, replicado em repositórios institucionais e/ou páginas pessoais ou profissionais, deve-se apresentar um link para o artigo disponível no site da Geo UERJ.</p><p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/80x15.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" rel="license">Commons BY-NC-SA 4.0</a>.</p></div>O QUE HÁ POR TRÁS DOS DISCURSOS SOBRE A INSTITUIÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FEIRA DE SANTANA?
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/51470
<p>A instituição de regiões metropolitanas no Brasil prediz, em tese, benefícios para essas áreas e para a população residente. Portanto, este texto reflete sobre os discursos políticos favoráveis e contra a institucionalização da Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS), aprovada em 2011, com vistas a identificar os interesses que se moveram para a concretização (ou não) de tais discursos, na tentativa de refletir se eles condizem com os objetivos estabelecidos e se as promessas feitas são justificáveis. A metodologia fez uso de pesquisa bibliográfica e de levantamento documental. No Brasil, parte da solução para redução das desigualdades regionais e do fortalecimento econômico passou a ser justificada por discursos políticos que prenunciam benefícios para municípios que integram a RM. No caso da RMFS, a retórica em prol de sua criação tinha por meta angariar recursos para agraciar interesses de representantes políticos municipais, sobretudo da cidade-polo; e os contrários visavam apenas ampliar o número de seus municípios.</p>Edson da Silva SantosJanio Santos
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2024-03-052024-03-054410.12957/geouerj.2024.51470TRAVESSIAS URBANAS E BIOGRAFIAS DAS (I)MOBILIDADES: uma abordagem da geografia temporal desde as periferias na metrópole de São Paulo
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/70305
<p class="CorpoResumo-Finisterra">Os mais diversos campos do saber há séculos se debruçam à compreensão da dimensão espaço e tempo na sociabilidade humana. No campo da Geografia, em especial, é também um tema bastante tradicional em termos de pesquisas acadêmicas. Mas depois da segunda metade do século XX, ocorreu uma ampliação devido às pesquisas de Geografia temporal de Hagerstrand, bem como, decorrentes contribuições em perspectivas mais ampliadas e críticas. Mas ainda são escassos estudos no Brasil com esta temática. Este artigo pretende contribuir na compreensão dos fundamentos da geografia temporal para análise crítica das travessias urbanas e biografia das (i)mobilidades cotidianas das populações periféricas da metrópole de São Paulo. A metodologia mista de três etapas empregada neste artigo refere-se às abordagens quantitativas, qualitativas e usos de novas tecnologias de posicionamento ativo por GPS dos smartphones. Verificou-se que as travessias urbanas das populações periféricas são marcadas por constrangimentos cotidianos que limitam o prisma espaço-tempo e inviabilizam a acessibilidade às oportunidades nas bordas da metrópole de São Paulo.</p>Ricardo Barbosa da Silva
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2024-03-052024-03-0544e70305e7030510.12957/geouerj.2024.70305As condições Gerais de Produção no discurso da viabilidade de instalação da Zona de Processamento de Exportações (ZPEs) de Cáceres, Mato Grosso
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/71321
<p>Neste artigo são analisadas as condições gerais de produção (CGP) e o seu papel no discurso da viabilidade de instalação da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Cáceres, Mato Grosso. Foram realizados levantamento documental em <em>sites</em> oficiais e pesquisa bibliográfica sobre o tema. Constatou-se que as ZPEs surgem como estratégia locacional face ao papel das Condições Gerais de Produção – CGP e são utilizadas como um instrumento de política econômica industrial. Ademais, as CGP reaparecem enquanto suporte material-simbólico discursivo das elites regionais, entidades não governamentais, gestores públicos vinculados às três escalas da administração pública (municipal, estadual e federal) e parlamentares (vereadores, deputados e senadores). Assim, vem se construindo uma prática política e ideológica desenvolvimentista por intermédio da implementação da ZPE de Cáceres, Mato Grosso. <strong></strong></p>Jean da Silva CruzAntonio Nivaldo Hespanhol
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2024-03-072024-03-074410.12957/geouerj.2024.71321A FRAGMENTAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS: TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS DA NOVA CONDIÇÃO URBANA
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/72496
<p>Ao analisar o impacto do neoliberalismo, da globalização e do Pós-fordismo nas cidades da América Latina, estudos têm evidenciado transformações significativas nas formas e conteúdo dos espaços urbanos, cujos trabalhos têm denominado tais fenômenos de fragmentação socioespacial. No Brasil, a fragmentação socioespacial tem-se manifestado por meio de múltiplos fenômenos que têm sido objeto de análise de vários estudos. À luz deste debate, este trabalho propõe-se em analisar os seguintes aspectos: o surgimento de novas centralidades nas áreas periféricas das cidades, a expansão de “fortificações” residenciais nas periferias, destinadas aos moradores das classes média e alta, ao lado de habitações populares como as do PMCMV e, novas práticas voltadas ao consumo segmentado e seletivo no espaço urbano, como <em>shoppings centers</em>. A ideia, portanto, é caracterizar estas mudanças em cidades médias brasileiras, aqui representadas pelas cidades de Marabá-PA e Mossoró-RN.</p>Cleiton Ferreira da Silva
Copyright (c) 2024 Cleiton Ferreira da Silva
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2024-03-052024-03-0544e72496e7249610.12957/geouerj.2024.72496FATORES DETERMINANTES DA RECENTE CRISE DO SETOR SUCROENERGÉTICO NO BRASIL
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/72588
<p>O setor sucroenergético brasileiro passou, neste início de século XXI, por duas fases diametralmente distintas uma da outra. A primeira se caracterizou pela expansão acelerada da atividade (notadamente entre 2003 e 2010) e a segunda se marca pelo arrefecimento e mesmo retração (2011 a 2020). O presente artigo tem como objetivo discutir os principais fatores conjunturais e técnico-estruturais que levaram a essa recente crise do setor sucroenergético no Brasil, que resultou numa onda de casos de recuperação judicial e falências de usinas. A partir do levantamento e sistematização bibliográfica, reportagens jornalísticas e dados estatísticos, os resultados do estudo mostram que as consequências imediatas da crise financeira e econômica internacional de 2007-2008 sobre o crédito internacional, as taxas de câmbio e a queda nas cotações das <em>commodities</em> nas bolsas de valor; dificuldades do mercado interno brasileiro e os desafios oriundos da reestruturação produtiva da agroindústria sucroenergética culminaram na diminuição do ritmo dos investimentos e na situação financeira crítica de vários grupos nacionais e transnacionais, comprometendo a continuidade das operações produtivas de várias usinas do país.</p>Henrique Faria dos SantosMateus de Almeida Prado Sampaio
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2024-03-052024-03-0544e72588e7258810.12957/geouerj.2024.72588O MITO PERSISTENTE DO CRESCIMENTO ECONÔMICO E A DEGRADAÇÃO DO MEIO NA AMÉRICA LATINA
https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/78521
<p>A problemática central deste artigo é aquela do mito mecanicista das teorias e dos modelos econômicos importados de outras experiências dos países centrais no passado, ou originalmente elaborados na América Latina, e que defendiam o crescimento e o desenvolvimento econômico sem se interrogar sobre a heterogeneidade dos contextos históricos e todos os efeitos destrutivos sobre os modos de vida tradicionais e sobre o meio dos países nos quais se procurou aplicá-los, no nosso caso, na América Latina. Estes preceitos mecanicistas envolveram tanto as economias ortodoxas quanto as economias heterodoxas, tanto os neoclássicos quanto os neoliberais.</p>Claudio Luiz Zanotelli
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2024-03-052024-03-054410.12957/geouerj.2024.78521