O PEQUI COMO RECURSO DE USO COMUM E PATRIMÔNIO CULTURAL SERTANEJO

Marcos Nicolau Santos da Silva, Maria Aparecida dos Santos Tubaldini

Resumo


DOI: http://dx.doi.org/10.12957/geouerj.2014.5994

Este artigo tem como objetivo analisar o pequi como um recurso de uso comum e as relações de propriedade engendradas nos territórios dos cerrados do Norte de Minas Gerais e do Vale do Jequitinhonha, bem como propor que se considere o fruto como um patrimônio da cultura sertaneja. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa qualitativa, em que foram realizadas entrevistas com 15 famílias camponesas nos municípios de Campo Azul, Japonvar e Minas Novas, totalizando 45 famílias. Além disso, realizaram-se registros orais e escritos no diário de campo. Os resultados apontam que o pequi é considerado um recurso de uso comum entre as populações sertanejas. Seu uso extrapola o significado da propriedade privada. A maioria das famílias coleta o pequi em suas propriedades e nas propriedades vizinhas. Além dos aspectos materiais, reconhecidos pela sua intensa dinâmica econômica, o pequi tem grande impacto na vida cultural e simbólica de toda a população sertaneja. Pela sua relevância material e simbólica, o pequi e o pequizeiro podem ser considerados patrimônios culturais sertanejos.


Palavras-chave


Pequi. Pequizeiro. Recursos de uso comum. Patrimônio cultural sertanejo

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DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2014.5994



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