Precipitação Provável de uma importante região produtora de grãos do Brasil: probabilidade, distribuição espacial e sistemas sinóticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.52331

Palavras-chave:

planejamento agrícola, Mato Grosso, chuva, Amazônia legal, sazonalidade, modelagem estocástica

Resumo

A pesquisa quantificou a altura de precipitação mensal, trimestral e anual provável e analisou os sistemas sinóticos intervenientes no tempo para uma importante região produtora de grãos localizada na Amazônia legal brasileira. Por meio de análise estocástica e geoestatística, o estudo estimou a altura provável de chuva, mostrou sua sazonalidade, seu comportamento espacial e os meses com precipitações extremas. Para modelagem estocástica da chuva foi utilizada a distribuição gama, o método da máxima verossimilhança para estimar os parâmetros, e o teste de Kolmogorov- Smirnov como teste de aderência. Para espacialização dos dados de chuva foi realizada modelagem geoestatística com emprego da krigagem ordinária como método de interpolação. Conclui-se que: existem duas estações bem definidas na região médio norte de Mato Grosso (MNMT), uma chuvosa entre outubro e abril e uma seca entre maio e setembro; os meses de abril e outubro podem ser considerados como meses de transição entre as duas estações; os meses que possuem a maior altura provável de chuva são dezembro, janeiro e fevereiro; a precipitação provável anual (PPA) na região MNMT possui valor médio de 1622 mm, com mínimo de 1341 e máximo de 1955 mm; a distribuição espacial da chuva é influenciada pela latitude e existe tendência de aumento do total no sentido SE-NW. Por fim, a análise espacial mostra que as maiores alturas de chuva ocorrem no norte e noroeste da área de estudo. Já as menores, ocorrem no sul e sudeste da área, principalmente no município de Nova Ubiratã.

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Biografia do Autor

Mairon Anderson Cordeiro Correa de Carvalho, Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos - Universidade Federal de Mato Grosso

Engenheiro sanitarista e ambiental com experiência em liderança de equipes, bem como, conhecimentos nas áreas de projetos de drenagem urbana, desenvolvimento de projetos de aterro sanitário e estação de tratamento de efluentes, entre outros, relacionados ao saneamento ambiental. Além da gestão, planejamento e operação de sistemas de tratamento e destinação final de resíduos sólidos e estações de tratamento de efluentes. Gestão e implantação de programas ambientais.

Eduardo Morgan Uliana, Universidade Federal de Mato Grosso/Professor Adjunto II

Professor Adjunto II na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop - MT. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPGRH) da UFMT - Campus de Cuiabá. Possui graduação em Engenharia Ambiental (2010), Mestrado em Produção Vegetal (2012) e doutorado em Engenharia Agrícola (2016). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase em Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: engenharia de água e solo, geoprocessamento aplicado a recursos hídricos, hidrologia estatística e modelagem hidrológica.

Bruce Francisco Pontes da Silva, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper)

Possui graduação em meteorologia pelo Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas (ICAT/UFAL - 2008), com foco nos sistemas sinóticos causadores de tempo severo em Alagoas, e mestrado na mesma área pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP - 2011), se especializando no estudo de Distúrbios Ondulatórios de Leste sobre o Atlântico Tropical Sul. Entre 2010 e 2011 trabalhou como previsor de tempo na Climatempo. De 2012 aos dias atuais, atua na pesquisa e operação em meteorologia/agrometeorologia e climatologia/agroclimatologia no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Participa da emissão diária de boletins de previsão de tempo, avisos meteorológicos especiais e diversos boletins especiais advindos da pesquisa de tempo e clima, com foco na agricultura do Estado do Espírito Santo. 

Camila Aparecida da Silva Martins, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Possui Graduação em Agronomia (2007), Mestrado (2009), Doutorado (2013) e Pós-doutorado (2016) em Produção Vegetal, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na área de concentração Recursos Hídricos e Geoprocessamento em Sistemas Agrícolas. Atualmente, é Professora Adjunta da UFES responsável pelas disciplinas de Cálculo Numérico e Cálculo Diferencial e Integral pertencentes ao Departamento de Engenharia Rural. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Produção Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: feijão comum, irrigação, manejo da irrigação, agrometeorologia, fitotecnia. 

Ibraim Fantin da Cruz, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Possui graduação em Ciências Biológicas e Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e formação complementar nas áreas de Monitoramento Hidrológico e Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos. É atualmente Professor Adjunto do da Universidade Federal de Mato Grosso, lotado no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, membro titular do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CEHIDRO-MT) e do Grupo de Acompanhamento do Plano de Bacia da Região Hidrográfica do Paraguai (GAP), e Editor Associado da Revista Brasileira de Recursos Hídricos (RBRH). Orienta no Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, onde desenvolve pesquisas na área de Ciências Ambientais que integra Hidrologia, Limnologia e Gestão de Recursos Hídricos.

Uilson Ricardo Venâncio Aires, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2018); Engenheiro Agrícola pela Universidade Federal de Lavras - UFLA (2016); Tecnólogo em Agronegócio pela Faculdade de Tecnologia - FATEC (2009). Atualmente doutorando em Engenharia Agrícola pela UFV, com período de doutorado sanduíche na University of Florida . Tem experiência em modelagem hidrológica e sensoreamento remoto aplicado na gestão de bacias hidrográficas.

Múcio André dos Santos Alves Mendes, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2010), Doutorado em Engenharia Agrícola na área de concentração de Construções Rurais e Ambiência pela UFV (2015) , Mestrado em Engenharia Agrícola em Construções Rurais e Ambiência pela UFV (2012) e é pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UFV (2014). Atuou como Professor Designado na Universidade do Estado de Minas Gerais entre os anos de 2014 a 2016 lecionando disciplinas de Desenho Técnico, Saneamento Urbano, Tópicos Especiais em Engenharia Ambiental e Sistemas de tratamento de água de abastecimento. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Mato Grosso, lotado no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Campus Sinop e atua nos cursos de Engenharia Agrícola e Ambiental, Zootecnia e Agronomia nas áreas de construções rurais e ambiência, saneamento e desenho técnico. Atualmente desenvolve projetos na área de inovações tecnológicas, tendo aprovado projetos em editais ( Softex, 2019) e recebido premiações (1º lugar no Hackthon de Agronegócio, Famato). 

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Publicado

2022-11-28

Como Citar

Cordeiro Correa de Carvalho, M. A., Morgan Uliana, E., Pontes da Silva, B. F., da Silva Martins, C. A., Fantin da Cruz, I., Venâncio Aires, U. R., & dos Santos Alves Mendes, M. A. (2022). Precipitação Provável de uma importante região produtora de grãos do Brasil: probabilidade, distribuição espacial e sistemas sinóticos. Geo UERJ, (41), e52331. https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.52331

Edição

Seção

Artigos