A DIMENSÃO ESPACIAL DA REDE DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO, ENTRE OS ANOS DE 2002 E 2018

Autores

  • Jorge Luiz Costa da Silva Reis Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Glaucio José Marafon Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.47278

Palavras-chave:

Redes geográficas. Dimensão espacial. Flores e plantas ornamentais. Estado do Rio de Janeiro. Município de Nova Friburgo

Resumo

Dados globais sobre o comércio mundial de flores e plantas ornamentais mostram o crescimento da produção e consumo desse segmento nas últimas décadas, inclusive no Brasil. Este artigo mostra como o comércio de flores e plantas ornamentais está organizado em forma de redes geográficas, na medida em que tanto a produção quanto o consumo articulam diferentes espaços. Na constituição da rede de flores e plantas ornamentais, torna-se imprescindível a identificação dos seus agentes ou elementos espaciais e das interações estabelecidas entre eles. Tais interações ocorrem em diferentes escalas (local, regional, nacional ou global). Tanto a conexão quanto a escala – marcas da dimensão espacial – são amplamente influenciadas pela dimensão temporal, que, por sua vez, é influenciada pela intensidade dos fluxos, duração e frequência. Essas considerações são importantes para a identificação das diferentes redes de flores e plantas ornamentais tratadas ao longo da pesquisa: a global, liderada pelas relações estabelecidas pela Holanda; a nacional, a partir da atuação das cooperativas de São Paulo, e a regional, por meio da rede de flores e plantas ornamentais encontrada no território fluminense. Nesse território, a formação da rede de flores e plantas ornamentais é analisada a partir das interações espaciais estabelecidas pelo espaço rural de Nova Friburgo, município que apresenta o maior número de produtores do estado e que se destaca no cultivo de flores de corte. O recorte temporal tem início em 2002 e se estende até o ano de 2018, quando foram realizadas as últimas pesquisas de campo. O caminho metodológico tem como referência a abordagem qualitativa, tanto na seleção dos referenciais teóricos quanto na análise dos dados coletados em campo por meio de observações, imagens, diagnósticos do segmento e entrevistas com os agentes espaciais da rede. Espera-se que esta pesquisa sirva como mais um instrumento de reflexão para a tomada de decisão de ações que possam contribuir para o desenvolvimento de um segmento tão relevante para o estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2020-02-14

Como Citar

Reis, J. L. C. da S., & Marafon, G. J. (2020). A DIMENSÃO ESPACIAL DA REDE DE FLORES E PLANTAS ORNAMENTAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO, ENTRE OS ANOS DE 2002 E 2018. Geo UERJ, (36), e47278. https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.47278

Edição

Seção

Políticas Públicas e Território: análise da agenda pública na segunda década do século XXI