“ANTIGAMENTE NÃO TINHA ISSO NÃO!”: CRIMINALIDADE, MIGRAÇÕES E A RESSIGNIFICAÇÃO DO RURAL NA ZONA DA MATA MINEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2021.43841

Palavras-chave:

Desenvolvimento rural. Segurança Pública. Deslocamentos Populacionais.

Resumo

Introdução: O desenvolvimento rural possibilitado pela modernização da agricultura agregou diversos resultados positivos para o campo, como a utilização de tecnologia, melhorias na qualidade de transporte e infraestrutura, ainda que sua distribuição tenha sido desigual. No entanto, o campo, há décadas representado como lugar tranquilo e pacífico, começa a se tornar um espaço propício a determinadas práticas criminais até então consideradas tipicamente urbanas. Objetivo: Pretende-se com este trabalho analisar se o aumento da criminalidade no campo vem modificando as representações sociais sobre o espaço rural e influenciando projetos familiares de deslocamento espacial e abandono das atividades agropecuárias. Metodologia: A metodologia consiste em pesquisa documental e de campo, com aplicação de questionários e entrevistas com famílias rurais. Resultados: Os resultados apontam que há uma relação entre a descontinuidade da atividade agropecuária e o aumento da criminalidade do meio rural, pois roubos e furtos têm como principal alvo idosos e pequenas propriedades familiares. Fatores apresentados como favoráveis para a ocorrência desses crimes é a facilidade de fuga e o baixo policiamento nessas localidades.

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Biografia do Autor

João Paulo Louzada Vieira, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestrando do programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Bolsista do CNPQ, membro do Observatório da Juventude Rural (UFV) e do projeto de pesquisa Mobilidade socioespacial e trajetórias migratórias entre as gerações de famílias rurais (FAPEMIG).

Sheila Maria Doula, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1997). Pós-doutora pelo Programa Postdoctoral de Investigación en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud da CLACSO. Professora Associada do Programa de Pós-graduação em Extensão Rural, Departamento de Economia Rural, Universidade Federal de Viçosa. Bolsista do CNPQ.

Marco Paulo Andrade, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Extensão Rural, Departamento de Economia Rural, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Membro do Observatório da Juventude Rural (UFV) e do projeto de pesquisa Mobilidade socioespacial e trajetórias migratórias entre as gerações de famílias rurais (FAPEMIG). Bolsista do CNPQ

Isadora Moreira Ribeiro, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, Departamento de Economia Rural, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Membro do Observatório da Juventude Rural (UFV). Bolsista da CAPES

Jeferson Henrique dos Reis Lopes, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Graduando em Cooperativismo, Departamento de Economia Rural, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Membro do Observatório da Juventude Rural (UFV) e do projeto de pesquisa Mobilidade socioespacial e trajetórias migratórias entre as gerações de famílias rurais (FAPEMIG). Bolsista da FAPEMIG.

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Publicado

2021-03-11

Como Citar

Vieira, J. P. L., Doula, S. M., Andrade, M. P., Ribeiro, I. M., & Lopes, J. H. . dos R. (2021). “ANTIGAMENTE NÃO TINHA ISSO NÃO!”: CRIMINALIDADE, MIGRAÇÕES E A RESSIGNIFICAÇÃO DO RURAL NA ZONA DA MATA MINEIRA. Geo UERJ, (38), e43841. https://doi.org/10.12957/geouerj.2021.43841

Edição

Seção

Artigos