ANÁLISE AMBIENTAL DA TRILHA SAHY-RUBIÃO NO PARQUE ESTADUAL CUNHAMBEBE EM MANGARATIBA (RJ) POR MEIO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA / ENVIRONMENTAL ANALYSIS OF SAHY-RUBIÃOTRAIL IN THE CUNHAMBEBE STATE PARK, MUNICIPALITY OF MANGARATIBA (RJ)

Autores

  • Luana de Almeida Rangel Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Rosangela Garrido Machado Botelho Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2017.23655

Palavras-chave:

Trilhas Ecoturísticas, Protocolo de Avaliação Rápida, Impacto Ambiental, Uso Público, Unidades de Conservação.

Resumo

doi: 10.12957/geouerj.2017.23655

A criação de Unidades de Conservação, visando à proteção dos recursos naturais e biológicos, se torna cada vez mais frequente. Muitas dessas áreas estão localizadas em áreas de difícil acesso e possuem diversos atrativos naturais, e, quando não há planejamento e manejo adequados, a utilização de trilhas dentro dessas áreas pode se tornar uma força de tensão. O objetivo da pesquisa é analisar e adequar ao uso turístico, uma trilha incipiente no Parque Estadual Cunhambebe, visando ao planejamento de medidas que possibilitem a consolidação da mesma e a conservação das áreas protegidas. A trilha Sahy-Rubião está localizada no município de Mangaratiba e possui grande apelo turístico devido à concentração de áreas para banho e áreas para contemplação da vista. Para a realização da pesquisa, foi realizada uma adaptação, para trilhas de montanha (TM), do Protocolo de Avaliação Rápida (PAR) de rios, no qual são estabelecidos parâmetros para avaliação do grau de degradação da trilha, considerando aspectos como: características do leito, conservação da vegetação, presença de lixo, degradações, feições erosivas, entre outros aspectos que possam influenciar na qualidade do ambiente e na experiência do usuário. Além disso, elaborou-se um perfil de elevação de acordo com o grau de dificuldade da trilha. A partir da análise do PAR-TM, observou-se que o nono trecho apresenta os maiores impactos, sendo considerado ruim, já os outros trechos foram definidos como regulares. Conclui-se que a utilização desordenada da trilha pode prejudicar a atividade turística e a conservação do Parque.

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Biografia do Autor

Luana de Almeida Rangel, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduação em Geografia, Mestrado em Geografia e Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integrante do Laboratório de Geomorfologia e Degradação dos Solos (LAGESOLOS/UFRJ). Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território pela Escola Naciona de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE).

Rosangela Garrido Machado Botelho, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Graduação em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Doutorado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e professora do Curso de Pós-Graduação em Análise Ambiental e Gestão do Território da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE).

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Publicado

2017-06-11

Como Citar

Rangel, L. de A., & Botelho, R. G. M. (2017). ANÁLISE AMBIENTAL DA TRILHA SAHY-RUBIÃO NO PARQUE ESTADUAL CUNHAMBEBE EM MANGARATIBA (RJ) POR MEIO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA / ENVIRONMENTAL ANALYSIS OF SAHY-RUBIÃOTRAIL IN THE CUNHAMBEBE STATE PARK, MUNICIPALITY OF MANGARATIBA (RJ). Geo UERJ, (30), 391–418. https://doi.org/10.12957/geouerj.2017.23655