A RESSIGNIFICAÇÃO DO MITO DE ORIGEM DA FAVELA PELA ARTE DE MAURÍCIO HORA

Autores

  • Rafael Gonçalves de Almeida Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)

DOI:

https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2019.48848

Palavras-chave:

favela, Rio de Janeiro, fotografia, Maurício Hora

Resumo

O presente artigo foi adaptado de uma palestra realizada no dia 05 de julho de 2017, no Espaço Cultural BNDES, onde ocorreu a exposição de Maurício Hora, intitulada “Morro da Favela à Providência de Canudos”. O artigo problematiza a associação entre a guerra de Canudos e a gênese das favelas do Rio de Janeiro, discutindo o papel da obra de Euclides da Cunha e do “mito de origem da favela” na construção de um discurso exterior sobre a formação histórica dessas comunidades e sobre os atributos de seus moradores: um discurso estigmatizante, racista e violento. Nesse sentido, buscamos refletir criticamente sobre a exposição de Maurício Hora, para argumentar que, ao reivindicar a história de Canudos como parte de sua própria história, o artista reconstrói o passado e ressignifica o presente a partir de uma reinterpretação desse mito de origem, criando uma narrativa que é viva e plural.

Biografia do Autor

Rafael Gonçalves de Almeida, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)

Geógrafo. Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Prêmio Capes de Melhor Tese de Geografia no ano de 2017. Professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

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Publicado

2019-12-11

Como Citar

de Almeida, R. G. (2019). A RESSIGNIFICAÇÃO DO MITO DE ORIGEM DA FAVELA PELA ARTE DE MAURÍCIO HORA. Espaço E Cultura, (46), 45–60. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2019.48848

Edição

Seção

ARTIGOS