UM SERTÃO CHEIO DE VAZIOS: LEITURAS GEOGRÁFICAS DA PEDRA DO REINO

Autores

  • Ariel Roemer Universidade de São Paulo
  • Manoel Fernandes de Sousa Neto Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2019.48683

Palavras-chave:

Geografia, Sertão, Representação, Literatura, Ariano Suassuna

Resumo

O presente artigo visa discorrer sobre a importância da leitura do livro “O Romance da Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”, de Ariano Suassuna, sob um aspecto geográfico. Trazemos uma pequena trajetória biográfica com o intuito de esclarecer onde o romance em questão entra na obra do autor e na sua formação como sujeito com relação ao espaço representado. Por meio do enredo e de alguns trechos, apresentamos a discussão sobre o esvaziamento do sertão como um espaço estranho e “outro” enquanto relação social. Por fim, apresentamos o esforço de Suassuna em criar um espaço que tem a si próprio como referencial, relacionado, principalmente, aos conceitos de carnaval e cronótopo, de Bakthin. 

Biografia do Autor

Ariel Roemer, Universidade de São Paulo

Graduando em Geografia na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e bolsista de Iniciação Científica pela FAPESP.

Manoel Fernandes de Sousa Neto, Universidade de São Paulo

Professor Livre Docente do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

2019-06-18

Como Citar

Roemer, A., & Sousa Neto, M. F. de. (2019). UM SERTÃO CHEIO DE VAZIOS: LEITURAS GEOGRÁFICAS DA PEDRA DO REINO. Espaço E Cultura, (45), 107–129. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2019.48683

Edição

Seção

ARTIGOS