PAISAGENS SOCIAIS E A EXPERIÊNCIA EVANGÉLICA NA MÍDIA: COSMOVISÕES DE UM DISCURSO COMPETENTE

RITA GONÇALO

Resumo


Este trabalho tem por objetivo explorar como os evangélicos produzem uma paisagem social utilizando-se, para isso, dos canais de mídia. Televisão, redes sociais e plataformas de streaming, por exemplo, têm sido usadas para dialogar sobre questões morais e relacionais, as quais figuram, particularmente, como uma preocupação cotidiana e constitutiva da experiência urbana evangélica nos dias atuais. O conceito de paisagem aqui é analisado a partir de uma perspectiva antropológica, de modo a demonstrar que os diferentes panoramas construídos pelos evangélicos são um fenômeno histórico indissociável da emergência da hipermodernidade, pautada pelos ideais de transformação do mundo e formulação de práticas para a sobrevivência da religião nas próximas gerações. Com base nas reflexões desenvolvidas por teóricos como Robert Pechman (2002) e Jean-Marc Besse (2016), descrevo as estratégias que grupos evangélicos ligados aos núcleos de poder governamental e de influência midiática elaboram para elaborar certa espécie de projeto de “poder urbano”, no sentido de terem um lugar de fala e de práticas que negociam e fazem valer sua presença na cidade.


Palavras-chave


Evangélicos; Urbanidade; Poder urbano; Paisagem

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DOI: https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2017.46723

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