A SANTIFICAÇÃO DAS HORAS ASSINALADAS PELO REBOAR DOS SINOS UNIDO AO RESSOAR DO ÓRGÃO E DO CANTAR DOS MONGES

Autores

  • Mauro Maia Fragoso Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2017.45371

Palavras-chave:

Canto gregoriano, Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Órgão de tubos, Sinos, Liturgia

Resumo

O canto gregoriano tem sido uma constante no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, desde a fundação do cenóbio, no final do século XVI até os primeiros anos do século XXI. Não obstante tratar-se de um estilo de música que a princípio deveria ser executado à capela, tal maneira de cantar está intimamente vinculado a dois elementos musicais: o sino e órgão de tubos. Para melhor compreensão desse estilo musical executado no seu devido tempo e espaço, é preciso contextualizá-lo na sua trajetória histórica, sem, no entanto, esquecer de sua fundamentação bíblica e mitológica. O canto sacro é considerado como parte integrante do Ofício Divino. Este, por sua vez, tem por finalidade louvar a Deus e, simultaneamente, a santificar as horas daquilo que hodiernamente é entendido como dia. Para tanto, esse estilo decanto sacro conta com a participação de dois instrumentos musicais: os sinos que sinalizando as horas litúrgicas, convida os fiéis à oração; e o órgão de tubos que sustentando as vozes daqueles que cantam no coro, ajuda a elevar suas orações à presença do Criador de toda sinfonia.

Biografia do Autor

Mauro Maia Fragoso, Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro

Mauro Maia Fragoso é monge do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro e diretor de Patrimônio da mesma instituição, doutor em Geografa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor da Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro.

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Publicado

2017-06-18

Como Citar

Maia Fragoso, M. (2017). A SANTIFICAÇÃO DAS HORAS ASSINALADAS PELO REBOAR DOS SINOS UNIDO AO RESSOAR DO ÓRGÃO E DO CANTAR DOS MONGES. Espaço E Cultura, (41), 95–120. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2017.45371

Edição

Seção

ARTIGOS