TEORIA E HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA

Autores

  • Matthew Edney University of Southern Maine

DOI:

https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31761

Palavras-chave:

teoria, história da cartografia, mapas

Resumo

A história da cartografia tem sido dominada por um empirismo que trata a natureza de mapas como algo auto-evidente e que nega a presença de qualquer teoria. Em contraste a essa perspectiva, esta intervenção defende o ponto-de-vista segundo o qual teorias encontram-se nas raízes de todo estudo empírico, sejam elas reconhecidas ou não. O modelo progressivo e linear de desenvolvimento cartográfico, por exemplo, não é uma lei deduzida a partir de evidência histórica; caso o fosse, seria rapidamente refutado. Em vez disso, ele deriva de nossas crenças culturais acerca da natureza de mapas, o que é o mesmo que dizer que deriva de nossas teorias não examinadas. Os historiadores da cartografia precisam ser críticos no tocante aos pressupostos e pré-concepções. Discussões teóricas na história da cartografia devem ser induzidas não no sentido de debater se devemos usar teoria, mas sim de refletir sobre a que teorias deveríamos aderir. Simplesmente derrubar teorias é inadequado. Precisamos estabelecer um debate em que compreensões antigas acerca dos mapas, assim como de sua criação e seu uso, sejam substituídas por teorias melhores, ou seja, mais consistentes e coerentes.

Biografia do Autor

Matthew Edney, University of Southern Maine

Geography professor at University of Southern Maine located in Portland, Maine

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Publicado

2016-06-13

Como Citar

Edney, M. (2016). TEORIA E HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA. Espaço E Cultura, (39), 209–220. https://doi.org/10.12957/espacoecultura.2016.31761

Edição

Seção

TRADUÇÕES